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resposta do caderno do aluno física 1 ano volume 4
resposta do caderno do aluno física 1 ano volume 4

Gabarito – Caderno do Aluno Física 1ª série – Volume 4

SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 1

MATÉRIA, MOVIMENTO E UNIVERSO

Coletando informações e imagens

Páginas 4-5

• Textos

Professor, verifique se os textos trazidos pelos alunos são coerentes com a pesquisa e

se eles anotaram adequadamente as fontes de onde foram retirados. Não é necessário

que os alunos resumam os textos. O ideal é trazê-los na íntegra.

Verifique também a organização do material e o índice. Esses procedimentos são

muito importantes na formação de competências ligadas a pesquisa, organização e

apresentação de informações.

• Imagens

Professor, verifique a pesquisa iconográfica (imagens) e opine sobre a adaptação e a

seleção. Caso julgue necessário, solicite que a pesquisa seja mais aprofundada.

Projetando o pôster

Página 5

Professor, você pode solicitar aos alunos um resumo de uma a duas páginas

digitadas, organizado em tópicos. Cada tópico pode ter um ou dois parágrafos relativos

ao cientista ou filósofo (biografia, descobertas, período histórico, conceitos, influências,

repercussões, aplicações etc.). Auxilie os alunos na seleção dos tópicos que estarão

presentes no pôster e os lembre de que devem se preparar para falar sobre todos os

temas presentes no resumo.

1

Gabarito – Caderno do Aluno Física 1ª série – Volume 4

Verifique os projetos produzidos pelos alunos e opine sobre possíveis melhorias de

forma e conteúdo. A ideia do pôster não é abarcar tudo sobre o autor; por isso, a seleção

do que entra no pôster é por si só um exercício importante para o grupo.

Apresentando o pôster

Página 6

• Checagem prévia do pôster: o ideal é olhar os pôsteres antes do dia da apresentação e

sugerir, quando necessário, algumas melhorias.

• Resumo da apresentação: conferência prévia do resumo da apresentação também é

importante para orientar os grupos a respeito daquilo que eles vão falar no dia da

apresentação.

• Apresentação: estipule o formato da apresentação; onde os pôsteres serão afixados,

quem vai apresentar, quanto tempo durará cada apresentação, o tempo para as

perguntas, se a apresentação será apenas para a classe ou se será para toda a escola, e

assim por diante. Tudo isso deve ser planejado com antecedência e explicado aos

alunos. O ideal é que você dê um retorno de avaliação a cada uma das etapas.

Páginas 6-7

a

1

parte

1. O aluno deve apenas indicar o artefato escolhido entre os listados. É possível que ele

escolha comentar um artefato não presente na lista. Neste caso, avalie a pertinência

aos propósitos da pesquisa.

2. Verifique a qualidade das informações fornecidas. Alguns artefatos, como os

satélites espaciais, podem ter muitas utilidades (civis e militares, por exemplo). A

tabela das páginas 14 e 15 do Caderno do Aluno apresenta resumidamente a

utilização de cada um dos artefatos.

3. Verifique se a imagem corresponde ao artefato pesquisado.

a

2

parte

1. Professor, confira as informações trazidas pelos alunos. Arthur C. Clarke escrevia

ficção científica geralmente sobre viagens espaciais e colonização do espaço no

nosso próprio Sistema Solar ou em suas vizinhanças em um futuro não muito remoto.

2

Gabarito – Caderno do Aluno Física 1ª série – Volume 4

Raramente há guerras espaciais em suas histórias. Os alienígenas são poucos.

Quando aparecem, não são hostis e geralmente representam formas de vida muito

mais evoluídas do que a nossa, envoltas em uma aura de mistério e cujas ações são

de difícil compreensão pelos humanos.

2. São aceitáveis várias respostas. A obra mais conhecida é, sem dúvida, o roteiro do

filme 2001: uma odisseia no espaço. Outras obras são Encontro com Rama, O vento

solar, A cidade e as estrelas e O fim da infância, todas elas leituras altamente

recomendáveis. As duas últimas são geralmente consideradas pela crítica como os

melhores romances de Clarke.

3. A resposta pode variar bastante. O estudante pode pesquisar informações sobre o

enredo ou sobre o tema. Em relação ao enredo, os aspectos centrais são a descoberta

do estranho artefato (o monólito negro) e as dificuldades dos astronautas com o

computador inteligente da nave Discovery, o HAL-9000. Sobre o tema, entre as

possíveis respostas estão: a conquista do espaço, a colonização da Lua e do espaço, o

surgimento da inteligência humana, a superação do ser humano pela máquina, entre

outros. Como sugestão, você pode assistir ao filme e se informar sobre ele.

4. Checar a pesquisa. O filme é importante, entre outros motivos, porque, pela

genialidade artística de Stanley Kubrick, pela cuidadosa assessoria científica de

Arthur C. Clarke e com efeitos especiais inovadores, conseguiu retratar de forma

convincente algumas questões sobre a vida no espaço e o destino da humanidade,

temas sempre atuais.

5. Professor, confira as fontes pesquisadas pelos alunos.

3

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SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 2

2001: O FUTURO QUE JÁ PASSOU

Páginas 7-13

1. “Um silêncio, o céu estrelado, um brilho no canto e uma nave, satélite ou sei lá o que

passando calmamente, como se nada tivesse acontecido.”

“Sentei, tirei o saquinho amassado de pipoca que ficou na gola da camisa, mas

continuo absorvido nas cenas. A nave continua lá, passeando devagar.”

“Deve ser algo importante, porque a música fica mais forte. Parece uma roda. Uma

baita rodona, com janelinhas acesas e girando no espaço.”

“A música continua. A roda sai de cena e agora aparece outra nave, com formato de

avião.”

“De fato, fiz o que tinha de fazer, lá no banheiro, mas estou de volta. Ei, o que é

isso? Valsa de novo?! E essa outra nave? Parece uma bolota.”

2.

não sim cilíndrico não não não

sim sim circular não não não

sim sim

aerodinâmico

(como um

avião)

sim sim sim

sim não esférico não sim sim

4

Gabarito – Caderno do Aluno Física 1ª série – Volume 4

3. Veículo 1 – Satélite: orbita a Terra e não leva passageiro.

Veículo 2 – Estação espacial: mantém pessoas em órbita da Terra.

Veículo 3 – Ônibus espacial: transporta passageiros da Terra. Coloca-os em órbita.

Veículo 4 – Espaçonave: leva passageiros da estação espacial até a Lua.

4. A sequência de questões traz conceitos em duas categorias principais:

• Conceito de gravitação: a relação entre gravidade e movimento orbital.

• A noção de referencial e os efeitos de um referencial girante.

Antes de discutir como encaminhar este questionário em sala de aula, vale a pena

comentar um pouco a respeito de como as respostas podem ser dadas, de forma que

você possa abordá-las com a classe.

Respostas possíveis para as questões:

1. A rotação da estação espacial tem a finalidade de produzir um efeito centrífugo, que

simula uma gravidade artificial. Assim, se você amarrar uma corda na alça de um

balde e girá-lo como faz um lançador olímpico de martelo, a água do fundo dele não

irá derramar.

2. As pessoas estão situadas na borda da roda, com seus pés voltados para fora e as

cabeças voltadas para o centro da estação.

3. A caneta flutua porque está em movimento orbital, junto com a nave e as pessoas

dentro dela. Ali há gravidade, mas, como todos os corpos estão igualmente em órbita,

há a sensação de imponderabilidade, similar à que haveria para as pessoas dentro de

um elevador em queda livre.

4. Os sapatos aderentes substituem apenas parcialmente a gravidade, pois não produzem

uma força que atua em todo o corpo da moça. É por isso que ela anda com

dificuldade.

5. Nesta cena, o referencial é externo tanto à nave quanto à estação espacial. Seria o

referencial de outro objeto que estivesse em órbita da Terra.

6. Aqui o referencial é o do ônibus espacial.

7. Nesta cena estamos no referencial da estação espacial.

8. O efeito centrífugo da rotação da estação faz com que as pessoas sintam como se

houvesse uma força apontada do centro para fora. Então, todos os tripulantes sempre

estarão com os pés voltados para fora da roda e a cabeça voltada para o centro.

5

Gabarito – Caderno do Aluno Física 1ª série – Volume 4

9. Aqui observamos que o ônibus espacial está em rotação para permitir o acoplamento

à estação.

10. Observamos que a estação parece parada agora, mas as estrelas no céu efetuam um

movimento circular. É a mudança do referencial.

11. Observamos que o piso é curvado de forma côncava, mostrando com esta curvatura

que o piso fica localizado na periferia da estação e as pessoas andam com as cabeças

voltadas para o centro.

12. Trata-se da Terra. Parece que está em movimento circular no céu. Isso ocorre

porque estamos em um referencial girante.

13. Na verdade, os motores podem estar desligados, porque a nave pode prosseguir por

inércia de um ponto a outro.

14. Aqui há novamente a sensação de ausência de peso, apesar de a nave estar sujeita

ainda à gravidade terrestre. Isto permite que a pessoa possa se posicionar livremente

no espaço e é perfeitamente possível andar em qualquer parede ou teto que se

desejar, desde que se disponha de um calçado aderente.

15. Observe que as janelas frontais estão em uma posição completamente perpendicular

às janelas laterais. Os pilotos estão sentados virados “para a frente” da nave, e os

passageiros estão sentados virados “para os lados”. Isso só é possível por conta da

imponderabilidade.

16. Na verdade, isto só ocorreria se a nave sofresse uma pequena aceleração pelos

motores. Caso contrário, a bandeja deveria permanecer em repouso em relação à

nave.

Você pode selecionar algumas destas questões para abordá-las com os alunos. Elas

poderiam ser feitas diretamente à classe, para verificar o que os alunos concluem das

cenas do filme, e logo em seguida respondidas por você, pois são questões que orientam

a compreensão das demais ou que apresentam situações mais difíceis de serem

compreendidas. São elas: 1, 4, 8, 13, 15 e 16. Depois, você pode discutir a ideia de

referencial e sugerir aos alunos que tentem responder em grupo as questões 5, 6, 7, 9 e

10. As questões 2, 3, 11, 12 e 14 podem ser passadas como tarefa para casa e podem ser

comentadas na aula seguinte.

6

Gabarito – Caderno do Aluno Física 1ª série – Volume 4

Páginas 14-16

1. Há um satélite, uma estação espacial, um ônibus espacial e uma espaçonave. A

espaçonave do filme não é projetada para levantar voo a partir da Terra, mas de uma

estação na órbita do planeta.

2. Essa lei é fundamental na compreensão do princípio de funcionamento do foguete.

Além do próprio foguete espacial, que usa a propulsão de reação dos gases para

erguer-se do solo e partir para o espaço, diversos outros artefatos − como os ônibus

espaciais, os satélites e as estações espaciais − usam pequenos foguetes para fazer

ajustes em suas trajetórias, embora não os utilizem constantemente. Um satélite pode

lançar jatos para baixo, por exemplo, para se elevar na órbita, por meio da força de

reação aplicada para cima.

3. A conservação da quantidade de movimento angular é fundamental para manter

artefatos em rotação uniforme e com orientação fixa. É um procedimento muito

usado em satélites. No filme, é empregado também na estação espacial.

4. As naves espaciais, uma vez que abandonam a atmosfera de um planeta, podem se

mover por inércia, sem depender do funcionamento de um motor, a não ser para

pequenos ajustes de trajetória. O mesmo se aplica a satélites e estações espaciais,

inclusive telescópio em órbita, como o Hubble.

Páginas 16-17

1. Somente a estação espacial possui algo similar a gravidade artificial. Isso ocorre

devido ao efeito centrífugo produzido por sua rotação. As pessoas no interior da

estação têm a sensação de sofrerem uma força na direção radial, orientada para a

periferia, onde fica o piso. Isso pode ser ilustrado com o giro de um balde (ou garrafa

PET) preso a um barbante e com um pouco de água no fundo, mostrando que a água

não derrama. Nos outros veículos retratados, não há um sistema similar, de forma

que a sensação é de imponderabilidade, mesmo nos locais onde os campos

gravitacionais são significativos. Isso ocorre com o ônibus espacial: ele está em

órbita justamente porque a gravidade terrestre o atrai; no entanto, a sensação de

quem está em seu interior é similar à de ausência de peso.

7

Gabarito – Caderno do Aluno Física 1ª série – Volume 4

2. Os satélites podem ser projetados para monitoramento da superfície do planeta (como

aqueles que fotografam o solo), podem ser usados como antenas de comunicação e

transmissão de informações (como aqueles usados na transmissão de TV, GPS e

outras aplicações), além de diversas outras utilizações civis e militares. Eles são

colocados em órbita por foguetes ou ônibus espaciais.

3. Não. Isso ocorre em virtude da quase ausência de atrito com o ar atmosférico,

muitíssimo rarefeito, nas regiões onde esses satélites orbitam nosso planeta. No

entanto, passado um longo tempo, os efeitos desse atrito fazem-se sentir e, se não

forem realizados ajustes, os satélites podem vir a cair, desintegrando-se na atmosfera

terrestre.

4. Alternativa b.

8

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SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 3

AS LEIS DE KEPLER

Páginas 18-21

O gráfico confeccionado pelos alunos deverá ficar com o seguinte aspecto:

150

140

130

120

110

100

90

80

70

60

50

40

30

20

10

0

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120 130 140 150 160 170 180 190 200 210

Professor, note que os pontos nem sempre parecem estar alinhados perfeitamente na

elipse imaginária. Isso ocorre devido a arredondamentos nos cálculos, de forma a

ficarmos apenas com coordenadas inteiras.

1. Medido com a régua, esse valor deverá ser próximo de 186 mm, o que corresponde a

186 000 km.

2. Medido com a régua, esse valor deverá ser próximo de 24 mm, o que corresponde a

24 000 km.

Observação: o papel milimetrado no Caderno do Professor está fora de escala,

portanto, utilizando a régua você terá o valor correto apenas pelo Caderno do Aluno.

3. Isso ocorre porque a velocidade da sonda varia ao longo da órbita.

9

Gabarito – Caderno do Aluno Física 1ª série – Volume 4

4. A velocidade da sonda é maior nas proximidades do planeta e menor nas regiões

mais afastadas dele. Professor, aproveite a oportunidade para aprofundar a discussão

sobre a 2ª Lei de Kepler – áreas iguais são varridas em tempos iguais; logo, quanto

mais próximo, menor será o raio; com isso, para manter áreas iguais, é necessário o

aumento da velocidade. Você também pode explorar a relação entre a 2ª Lei de

Kepler e a conservação do momento angular “L = p . r = constante”, na qual, ao

diminuir o raio da órbita, a velocidade deve aumentar para garantir a conservação,

em que p = m . v.

5. Medido com a régua, esse valor deverá ser próximo de 36 mm, o que corresponde a

36 000 km.

6. Medido com a régua, esse valor deverá ser próximo de 5 mm, o que corresponde a

5 000 km.

7. VMIN. = d/Δt = 5 000 km / 3 h = 1 667 km/h, aproximadamente.

VMÁX. = d/Δt = 3 6000 km / 3 h = 12 000 km/h, aproximadamente.

8. Para encontrar T, basta considerar que temos 46 intervalos iguais de 3 horas. Assim,

T = 3 . 46 = 138 horas.

9. Se considerarmos o tamanho, concluiremos que o planeta é Vênus, que possui raio de

aproximadamente 6 000 km.

Página 22

Professor, verifique se na redação o aluno trata dos conceitos de Física estudados até

o momento; avalie também os comentários em relação à história.

10

Gabarito – Caderno do Aluno Física 1ª série – Volume 4

SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 4

DIMENSÕES DO ESPAÇO E DO TEMPO

Páginas 22-25

1 e 2.

Anhangabaú

Brigadeiro

Liberdade

Luz

Pedro II

República

São Bento

Sé 103 105

74 122

29 6

87 83

99 183

140 111

51 145

97 141

3. A distância medida na régua é de 172 mm. A distância em metros será

d = 15 . 172 = 2 580 metros.

4. O Mercado Municipal de São Paulo. No mapa está indicado somente “Mercado”.

5. Sim, porque ele é uma representação no papel, ou seja, plana.

6. Seria necessário que, além das duas coordenadas x e y, fosse dada a informação

sobre a altitude, ou seja, três coordenadas.

7. Não, porque as coordenadas x e y não dizem em que andar de um prédio, por

exemplo, a pessoa está.

11

Gabarito – Caderno do Aluno Física 1ª série – Volume 4

Páginas 25-28

1. Professor, verifique a interpretação dos alunos. Os pontos principais são de que o

texto trata de um mundo fictício parecido com uma folha de papel.

2. Não, porque eles vivem em um plano. Eles veriam todas as figuras como segmentos

de reta.

3. Como se trata de um mundo plano, bastam duas coordenadas, assim como ocorre nos

mapas de rua. Planolândia tem duas dimensões.

4. Somente o círculo, por sua simetria radial. Seu “tamanho” é o diâmetro.

5. Outros habitantes desse universo não conseguiriam, enquanto nós, que vivemos em

três dimensões, conseguimos. Uma curiosidade que pode ser comentada é que um ser

de quatro dimensões, possivelmente, poderia ver o que há dentro de nós ou de

qualquer compartimento fechado em nosso universo, da mesma forma que vemos o

que há dentro de um ser de duas dimensões.

Páginas 29-31

1. Ele fala sobre a construção de uma máquina do tempo, baseada na ideia de que o

tempo é uma dimensão, assim como as dimensões do espaço.

2. Ele é um dos ouvintes da palestra do explorador do tempo; portanto, é participante da

história.

3. Porque todo objeto, para ter existência real, deve ter altura, largura e comprimento

(as três dimensões do espaço), mas também deve ter duração, que é a dimensão do

tempo.

4. Para saber onde um objeto está, é necessário que se diga em que instante de tempo se

quer a localização do objeto, ou seja, além das coordenadas de espaço, é necessária

uma informação sobre o tempo.

5. A principal diferença, segundo o texto, é que no espaço podemos ir e voltar em

qualquer dimensão, o que não ocorria com o tempo até a invenção da máquina do

tempo.

6. A máquina permite livre movimentação pela dimensão do tempo. O autor diz que

isso é possível porque o tempo será uma dimensão similar às dimensões do espaço.

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Causa e efeito

Páginas 31-33

1. Verificar se as respostas são coerentes com a ideia de viagem no tempo.

2. Verificar se a descrição inclui realmente viagens no tempo.

3. Avaliar se os alunos encontraram situações de quebra de causa e efeito.

4. Resposta aberta.

5. Resposta aberta. Verificar a coerência.

6. Resposta aberta. Verificar a coerência.

Páginas 33-36

1.

15 151 Santa Casa (hospital)

65 155 Esquina da Av. Ipiranga com a Av. São João

10 20 Av. Paulista

123 192 Rua São Caetano (“rua das noivas”)

65 109 Câmara Municipal

2.

a) No ponto correspondente a 2 metros de descida.

b) A pessoa estará no ponto correspondente a 3,5 metros.

c) Representa apenas metade da descida, pois, na figura, estão representados 8

metros, ao passo que no gráfico estão indicados apenas 4 metros.

d) Uma boa resposta, para um aluno que ainda não está habituado com as fórmulas,

mas que domina o raciocínio proporcional, seria a seguinte:

13

Gabarito – Caderno do Aluno Física 1ª série – Volume 4

A descida seria completada em 16 segundos, pois a pessoa percorre meio metro a

cada segundo. Como são 8 metros de descida, cada um dos 8 metros exigirá 2

segundos de percurso.

3. Professor, estimule um debate entre os alunos durante a resolução dessa questão. O

que é importante frisar na correção dessa pergunta são os seguintes aspectos:

• Na verdade, o gráfico pode representar qualquer movimento em velocidade

constante ao longo de uma dimensão. Temos, nesse gráfico, uma dimensão espacial e

uma dimensão temporal. A dimensão temporal não indica nenhuma relação espacial;

assim, não tem sentido dizer que ela se refere a subir, descer ou ir para qualquer lado.

Ela indica apenas o transcorrer do tempo.

• Por outro lado, a dimensão usada como x é espacial, mas não é necessariamente

uma dimensão horizontal, como se costuma representar. No exemplo em questão,

ela foi propositadamente escolhida como uma coordenada inclinada em relação ao

solo. Também se poderiam usar, da mesma forma, as letras y e z para representar a

posição do corpo ao longo da escada rolante.

• Tudo isso vem mostrar que a dimensão temporal tem uma natureza quase

distinta da dimensão espacial, pelo menos do ponto de vista de nossa vivência

cotidiana. Ao representar a coordenada temporal em um suporte espacial (o gráfico),

muitas vezes, os estudantes sentem-se confusos em relação ao significado daquela

representação e acabam confundindo relações espaciais (em cima, embaixo) com

relações temporais (antes, depois), quando estas estão dinamicamente implicadas

(subidas, descidas).

4.

a) Nesse caso, seriam necessárias duas coordenadas espaciais e uma coordenada

temporal, porque um andar do shopping é uma superfície contínua. Para localizar a

pessoa em um andar poderíamos usar um sistema de coordenadas x e y sobre um

mapa do andar do shopping, como os que encontramos em muitos deles. Para

determinar o passeio da pessoa pelo shopping, teríamos que dispor de uma sucessão

de coordenadas temporais, o “quando”, associada aos correspondentes pares de

coordenadas espaciais, o “onde”. Um “quando” ∆t e “onde” ∆s compõem um

“evento”.

b) Nessa situação, além das duas coordenadas espaciais anteriores, deveríamos

contar com mais uma, para representar o andar. Contaríamos, então, com três

coordenadas espaciais e uma temporal.

14

Gabarito – Caderno do Aluno Física 1ª série – Volume 4

5. Na história, ocorrem vários eventos e todos eles necessitam de quatro dimensões para

serem descritos:

1. Chegada de Marília: t = 19h; x = 18 m; y = 25 m; z = 4

2. Chegada de Prudente: t = 19h; x= 180 m; y = 64 m; z = Térreo.

3. Marília decide andar: t = 19h10min; x = 18 m; y = 25 m; z = 4

4. Prudente decide andar: t = 19h14min; x = 180 m; y = 64 m; z = Térreo.

5. Prudente na loja Schutz: t = 19h15min; x = 42 m; y = 123 m; z = 1

6. Marília na loja De Rettis: t = 19h15min; x = 42 m; y = 123 m; z = 2

7. Marília na loja Gulamatta: t = 19h18min; x = 28 m; y = 33 m; z = 2

8. Prudente na loja Gulamatta: t = 19h19min; x = 28 m; y = 33 m; z = 2

Da mesma forma, qualquer “história”, de qualquer objeto, só pode ser precisamente

descrita com o fornecimento dos dados relativos ao espaço, que configura três

dimensões, e ao tempo, que acrescenta mais uma dimensão. Em outras palavras,

vivemos, de fato, em um universo quadridimensional.

o

andar.

o

andar.

o

andar.

o

andar.

o

andar.

o

andar.

Páginas 36-37

1. Verificar as informações. Ambos são autores ingleses do século XIX.

2. Ambos falam sobre dimensões, mas Planolândia preocupa-se apenas com dimensões

do espaço, enquanto A máquina do tempo diz que o tempo é uma dimensão.

3. Planolândia é mais fantasiosa porque retrata um universo completamente distinto do

nosso, e A máquina do tempo apenas propõe uma tecnologia nova que, pelos

conhecimentos atuais, não é possível.

4. A principal diferença é que no mundo de Planolândia há apenas duas dimensões do

espaço, enquanto no nosso mundo são três as dimensões espaciais.

15

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SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 5

A ENCICLOPÉDIA GALÁCTICA

Páginas 38-40

1. Checar apenas se está coerente com as condições apresentadas no texto. Verificar se

os parâmetros condizem com a discussão. O valor resultante deve ser maior do que

100, que foi o exemplo de base.

2. Checar apenas se está coerente com as condições apresentadas no texto. Verificar se

os parâmetros condizem com a discussão. O valor resultante deve ser menor do que

100, que foi o exemplo de base. O valor NÃO pode ser zero, evidentemente, pois

significaria que nossa civilização tecnológica não existe.

3. Resposta pessoal.

Página 40

1. Alternativa d.

2. Trata-se de um projeto de busca de vida inteligente fora da Terra por meio de sinais

de rádio emitidos por eventuais civilizações existentes. A detecção dos sinais é feita

por radiotelescópios e analisada por computadores.

Página 40

1.

a) Surgiu por iniciativa do astrofísico Frank Drake na década de 1960.

b) Detectar eventuais civilizações extraterrestres.

c) Captação de sinais de rádio com características de origem artificial

(tecnológica).

d) Até o momento, nenhum sinal mostrou-se sério candidato a ser de origem

artificial.

16

Gabarito – Caderno do Aluno Física 1ª série – Volume 4

2. Trata-se de, por meio da rede mundial de computadores, empregar a capacidade de

processamento de computadores domésticos para auxiliar na complexa análise dos

dados recebidos pelos radiotelescópios.

Em qualquer abordagem, é interessante conhecer algo sobre o projeto SETI e

particularmente sobre SETI@home, empreendimento que emprega a capacidade de

realizar cálculos de milhões de computadores pessoais ao redor do mundo para

ajudar na análise dos sinais recebidos pelo projeto SETI.

Qualquer um pode colaborar com o projeto, simplesmente instalando um software

disponível para download nas páginas do projeto. Com ele, toda vez que o

computador estiver ocioso, uma pequena porção dos dados será analisada e enviará

os resultados ao projeto. Infelizmente, não há um site do SETI@home Brasil

atualmente no ar. Porém há a versão portuguesa, o Portugal@home. (Disponível em:

<http:// www.portugalathome.org/seti.php>. Acesso em: 28 fev. 2011.)

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