Gabarito – Caderno do Aluno Física 1ª série – Volume 4
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 1
MATÉRIA, MOVIMENTO E UNIVERSO
Coletando informações e imagens
Páginas 4-5
• Textos
Professor, verifique se os textos trazidos pelos alunos são coerentes com a pesquisa e
se eles anotaram adequadamente as fontes de onde foram retirados. Não é necessário
que os alunos resumam os textos. O ideal é trazê-los na íntegra.
Verifique também a organização do material e o índice. Esses procedimentos são
muito importantes na formação de competências ligadas a pesquisa, organização e
apresentação de informações.
• Imagens
Professor, verifique a pesquisa iconográfica (imagens) e opine sobre a adaptação e a
seleção. Caso julgue necessário, solicite que a pesquisa seja mais aprofundada.
Projetando o pôster
Página 5
Professor, você pode solicitar aos alunos um resumo de uma a duas páginas
digitadas, organizado em tópicos. Cada tópico pode ter um ou dois parágrafos relativos
ao cientista ou filósofo (biografia, descobertas, período histórico, conceitos, influências,
repercussões, aplicações etc.). Auxilie os alunos na seleção dos tópicos que estarão
presentes no pôster e os lembre de que devem se preparar para falar sobre todos os
temas presentes no resumo.
1
Gabarito – Caderno do Aluno Física 1ª série – Volume 4
Verifique os projetos produzidos pelos alunos e opine sobre possíveis melhorias de
forma e conteúdo. A ideia do pôster não é abarcar tudo sobre o autor; por isso, a seleção
do que entra no pôster é por si só um exercício importante para o grupo.
Apresentando o pôster
Página 6
• Checagem prévia do pôster: o ideal é olhar os pôsteres antes do dia da apresentação e
sugerir, quando necessário, algumas melhorias.
• Resumo da apresentação: conferência prévia do resumo da apresentação também é
importante para orientar os grupos a respeito daquilo que eles vão falar no dia da
apresentação.
• Apresentação: estipule o formato da apresentação; onde os pôsteres serão afixados,
quem vai apresentar, quanto tempo durará cada apresentação, o tempo para as
perguntas, se a apresentação será apenas para a classe ou se será para toda a escola, e
assim por diante. Tudo isso deve ser planejado com antecedência e explicado aos
alunos. O ideal é que você dê um retorno de avaliação a cada uma das etapas.
Páginas 6-7
a
1
parte
1. O aluno deve apenas indicar o artefato escolhido entre os listados. É possível que ele
escolha comentar um artefato não presente na lista. Neste caso, avalie a pertinência
aos propósitos da pesquisa.
2. Verifique a qualidade das informações fornecidas. Alguns artefatos, como os
satélites espaciais, podem ter muitas utilidades (civis e militares, por exemplo). A
tabela das páginas 14 e 15 do Caderno do Aluno apresenta resumidamente a
utilização de cada um dos artefatos.
3. Verifique se a imagem corresponde ao artefato pesquisado.
a
2
parte
1. Professor, confira as informações trazidas pelos alunos. Arthur C. Clarke escrevia
ficção científica geralmente sobre viagens espaciais e colonização do espaço no
nosso próprio Sistema Solar ou em suas vizinhanças em um futuro não muito remoto.
2
Gabarito – Caderno do Aluno Física 1ª série – Volume 4
Raramente há guerras espaciais em suas histórias. Os alienígenas são poucos.
Quando aparecem, não são hostis e geralmente representam formas de vida muito
mais evoluídas do que a nossa, envoltas em uma aura de mistério e cujas ações são
de difícil compreensão pelos humanos.
2. São aceitáveis várias respostas. A obra mais conhecida é, sem dúvida, o roteiro do
filme 2001: uma odisseia no espaço. Outras obras são Encontro com Rama, O vento
solar, A cidade e as estrelas e O fim da infância, todas elas leituras altamente
recomendáveis. As duas últimas são geralmente consideradas pela crítica como os
melhores romances de Clarke.
3. A resposta pode variar bastante. O estudante pode pesquisar informações sobre o
enredo ou sobre o tema. Em relação ao enredo, os aspectos centrais são a descoberta
do estranho artefato (o monólito negro) e as dificuldades dos astronautas com o
computador inteligente da nave Discovery, o HAL-9000. Sobre o tema, entre as
possíveis respostas estão: a conquista do espaço, a colonização da Lua e do espaço, o
surgimento da inteligência humana, a superação do ser humano pela máquina, entre
outros. Como sugestão, você pode assistir ao filme e se informar sobre ele.
4. Checar a pesquisa. O filme é importante, entre outros motivos, porque, pela
genialidade artística de Stanley Kubrick, pela cuidadosa assessoria científica de
Arthur C. Clarke e com efeitos especiais inovadores, conseguiu retratar de forma
convincente algumas questões sobre a vida no espaço e o destino da humanidade,
temas sempre atuais.
5. Professor, confira as fontes pesquisadas pelos alunos.
3
Gabarito – Caderno do Aluno Física 1ª série – Volume 4
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 2
2001: O FUTURO QUE JÁ PASSOU
Páginas 7-13
1. “Um silêncio, o céu estrelado, um brilho no canto e uma nave, satélite ou sei lá o que
passando calmamente, como se nada tivesse acontecido.”
“Sentei, tirei o saquinho amassado de pipoca que ficou na gola da camisa, mas
continuo absorvido nas cenas. A nave continua lá, passeando devagar.”
“Deve ser algo importante, porque a música fica mais forte. Parece uma roda. Uma
baita rodona, com janelinhas acesas e girando no espaço.”
“A música continua. A roda sai de cena e agora aparece outra nave, com formato de
avião.”
“De fato, fiz o que tinha de fazer, lá no banheiro, mas estou de volta. Ei, o que é
isso? Valsa de novo?! E essa outra nave? Parece uma bolota.”
2.
não sim cilíndrico não não não
sim sim circular não não não
sim sim
aerodinâmico
(como um
avião)
sim sim sim
sim não esférico não sim sim
4
Gabarito – Caderno do Aluno Física 1ª série – Volume 4
3. Veículo 1 – Satélite: orbita a Terra e não leva passageiro.
Veículo 2 – Estação espacial: mantém pessoas em órbita da Terra.
Veículo 3 – Ônibus espacial: transporta passageiros da Terra. Coloca-os em órbita.
Veículo 4 – Espaçonave: leva passageiros da estação espacial até a Lua.
4. A sequência de questões traz conceitos em duas categorias principais:
• Conceito de gravitação: a relação entre gravidade e movimento orbital.
• A noção de referencial e os efeitos de um referencial girante.
Antes de discutir como encaminhar este questionário em sala de aula, vale a pena
comentar um pouco a respeito de como as respostas podem ser dadas, de forma que
você possa abordá-las com a classe.
Respostas possíveis para as questões:
1. A rotação da estação espacial tem a finalidade de produzir um efeito centrífugo, que
simula uma gravidade artificial. Assim, se você amarrar uma corda na alça de um
balde e girá-lo como faz um lançador olímpico de martelo, a água do fundo dele não
irá derramar.
2. As pessoas estão situadas na borda da roda, com seus pés voltados para fora e as
cabeças voltadas para o centro da estação.
3. A caneta flutua porque está em movimento orbital, junto com a nave e as pessoas
dentro dela. Ali há gravidade, mas, como todos os corpos estão igualmente em órbita,
há a sensação de imponderabilidade, similar à que haveria para as pessoas dentro de
um elevador em queda livre.
4. Os sapatos aderentes substituem apenas parcialmente a gravidade, pois não produzem
uma força que atua em todo o corpo da moça. É por isso que ela anda com
dificuldade.
5. Nesta cena, o referencial é externo tanto à nave quanto à estação espacial. Seria o
referencial de outro objeto que estivesse em órbita da Terra.
6. Aqui o referencial é o do ônibus espacial.
7. Nesta cena estamos no referencial da estação espacial.
8. O efeito centrífugo da rotação da estação faz com que as pessoas sintam como se
houvesse uma força apontada do centro para fora. Então, todos os tripulantes sempre
estarão com os pés voltados para fora da roda e a cabeça voltada para o centro.
5
Gabarito – Caderno do Aluno Física 1ª série – Volume 4
9. Aqui observamos que o ônibus espacial está em rotação para permitir o acoplamento
à estação.
10. Observamos que a estação parece parada agora, mas as estrelas no céu efetuam um
movimento circular. É a mudança do referencial.
11. Observamos que o piso é curvado de forma côncava, mostrando com esta curvatura
que o piso fica localizado na periferia da estação e as pessoas andam com as cabeças
voltadas para o centro.
12. Trata-se da Terra. Parece que está em movimento circular no céu. Isso ocorre
porque estamos em um referencial girante.
13. Na verdade, os motores podem estar desligados, porque a nave pode prosseguir por
inércia de um ponto a outro.
14. Aqui há novamente a sensação de ausência de peso, apesar de a nave estar sujeita
ainda à gravidade terrestre. Isto permite que a pessoa possa se posicionar livremente
no espaço e é perfeitamente possível andar em qualquer parede ou teto que se
desejar, desde que se disponha de um calçado aderente.
15. Observe que as janelas frontais estão em uma posição completamente perpendicular
às janelas laterais. Os pilotos estão sentados virados “para a frente” da nave, e os
passageiros estão sentados virados “para os lados”. Isso só é possível por conta da
imponderabilidade.
16. Na verdade, isto só ocorreria se a nave sofresse uma pequena aceleração pelos
motores. Caso contrário, a bandeja deveria permanecer em repouso em relação à
nave.
Você pode selecionar algumas destas questões para abordá-las com os alunos. Elas
poderiam ser feitas diretamente à classe, para verificar o que os alunos concluem das
cenas do filme, e logo em seguida respondidas por você, pois são questões que orientam
a compreensão das demais ou que apresentam situações mais difíceis de serem
compreendidas. São elas: 1, 4, 8, 13, 15 e 16. Depois, você pode discutir a ideia de
referencial e sugerir aos alunos que tentem responder em grupo as questões 5, 6, 7, 9 e
10. As questões 2, 3, 11, 12 e 14 podem ser passadas como tarefa para casa e podem ser
comentadas na aula seguinte.
6
Gabarito – Caderno do Aluno Física 1ª série – Volume 4
Páginas 14-16
1. Há um satélite, uma estação espacial, um ônibus espacial e uma espaçonave. A
espaçonave do filme não é projetada para levantar voo a partir da Terra, mas de uma
estação na órbita do planeta.
2. Essa lei é fundamental na compreensão do princípio de funcionamento do foguete.
Além do próprio foguete espacial, que usa a propulsão de reação dos gases para
erguer-se do solo e partir para o espaço, diversos outros artefatos − como os ônibus
espaciais, os satélites e as estações espaciais − usam pequenos foguetes para fazer
ajustes em suas trajetórias, embora não os utilizem constantemente. Um satélite pode
lançar jatos para baixo, por exemplo, para se elevar na órbita, por meio da força de
reação aplicada para cima.
3. A conservação da quantidade de movimento angular é fundamental para manter
artefatos em rotação uniforme e com orientação fixa. É um procedimento muito
usado em satélites. No filme, é empregado também na estação espacial.
4. As naves espaciais, uma vez que abandonam a atmosfera de um planeta, podem se
mover por inércia, sem depender do funcionamento de um motor, a não ser para
pequenos ajustes de trajetória. O mesmo se aplica a satélites e estações espaciais,
inclusive telescópio em órbita, como o Hubble.
Páginas 16-17
1. Somente a estação espacial possui algo similar a gravidade artificial. Isso ocorre
devido ao efeito centrífugo produzido por sua rotação. As pessoas no interior da
estação têm a sensação de sofrerem uma força na direção radial, orientada para a
periferia, onde fica o piso. Isso pode ser ilustrado com o giro de um balde (ou garrafa
PET) preso a um barbante e com um pouco de água no fundo, mostrando que a água
não derrama. Nos outros veículos retratados, não há um sistema similar, de forma
que a sensação é de imponderabilidade, mesmo nos locais onde os campos
gravitacionais são significativos. Isso ocorre com o ônibus espacial: ele está em
órbita justamente porque a gravidade terrestre o atrai; no entanto, a sensação de
quem está em seu interior é similar à de ausência de peso.
7
Gabarito – Caderno do Aluno Física 1ª série – Volume 4
2. Os satélites podem ser projetados para monitoramento da superfície do planeta (como
aqueles que fotografam o solo), podem ser usados como antenas de comunicação e
transmissão de informações (como aqueles usados na transmissão de TV, GPS e
outras aplicações), além de diversas outras utilizações civis e militares. Eles são
colocados em órbita por foguetes ou ônibus espaciais.
3. Não. Isso ocorre em virtude da quase ausência de atrito com o ar atmosférico,
muitíssimo rarefeito, nas regiões onde esses satélites orbitam nosso planeta. No
entanto, passado um longo tempo, os efeitos desse atrito fazem-se sentir e, se não
forem realizados ajustes, os satélites podem vir a cair, desintegrando-se na atmosfera
terrestre.
4. Alternativa b.
8
Gabarito – Caderno do Aluno Física 1ª série – Volume 4
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 3
AS LEIS DE KEPLER
Páginas 18-21
O gráfico confeccionado pelos alunos deverá ficar com o seguinte aspecto:
150
140
130
120
110
100
90
80
70
60
50
40
30
20
10
0
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120 130 140 150 160 170 180 190 200 210
Professor, note que os pontos nem sempre parecem estar alinhados perfeitamente na
elipse imaginária. Isso ocorre devido a arredondamentos nos cálculos, de forma a
ficarmos apenas com coordenadas inteiras.
1. Medido com a régua, esse valor deverá ser próximo de 186 mm, o que corresponde a
186 000 km.
2. Medido com a régua, esse valor deverá ser próximo de 24 mm, o que corresponde a
24 000 km.
Observação: o papel milimetrado no Caderno do Professor está fora de escala,
portanto, utilizando a régua você terá o valor correto apenas pelo Caderno do Aluno.
3. Isso ocorre porque a velocidade da sonda varia ao longo da órbita.
9
Gabarito – Caderno do Aluno Física 1ª série – Volume 4
4. A velocidade da sonda é maior nas proximidades do planeta e menor nas regiões
mais afastadas dele. Professor, aproveite a oportunidade para aprofundar a discussão
sobre a 2ª Lei de Kepler – áreas iguais são varridas em tempos iguais; logo, quanto
mais próximo, menor será o raio; com isso, para manter áreas iguais, é necessário o
aumento da velocidade. Você também pode explorar a relação entre a 2ª Lei de
Kepler e a conservação do momento angular “L = p . r = constante”, na qual, ao
diminuir o raio da órbita, a velocidade deve aumentar para garantir a conservação,
em que p = m . v.
5. Medido com a régua, esse valor deverá ser próximo de 36 mm, o que corresponde a
36 000 km.
6. Medido com a régua, esse valor deverá ser próximo de 5 mm, o que corresponde a
5 000 km.
7. VMIN. = d/Δt = 5 000 km / 3 h = 1 667 km/h, aproximadamente.
VMÁX. = d/Δt = 3 6000 km / 3 h = 12 000 km/h, aproximadamente.
8. Para encontrar T, basta considerar que temos 46 intervalos iguais de 3 horas. Assim,
T = 3 . 46 = 138 horas.
9. Se considerarmos o tamanho, concluiremos que o planeta é Vênus, que possui raio de
aproximadamente 6 000 km.
Página 22
Professor, verifique se na redação o aluno trata dos conceitos de Física estudados até
o momento; avalie também os comentários em relação à história.
10
Gabarito – Caderno do Aluno Física 1ª série – Volume 4
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 4
DIMENSÕES DO ESPAÇO E DO TEMPO
Páginas 22-25
1 e 2.
Anhangabaú
Brigadeiro
Liberdade
Luz
Pedro II
República
São Bento
Sé 103 105
74 122
29 6
87 83
99 183
140 111
51 145
97 141
3. A distância medida na régua é de 172 mm. A distância em metros será
d = 15 . 172 = 2 580 metros.
4. O Mercado Municipal de São Paulo. No mapa está indicado somente “Mercado”.
5. Sim, porque ele é uma representação no papel, ou seja, plana.
6. Seria necessário que, além das duas coordenadas x e y, fosse dada a informação
sobre a altitude, ou seja, três coordenadas.
7. Não, porque as coordenadas x e y não dizem em que andar de um prédio, por
exemplo, a pessoa está.
11
Gabarito – Caderno do Aluno Física 1ª série – Volume 4
Páginas 25-28
1. Professor, verifique a interpretação dos alunos. Os pontos principais são de que o
texto trata de um mundo fictício parecido com uma folha de papel.
2. Não, porque eles vivem em um plano. Eles veriam todas as figuras como segmentos
de reta.
3. Como se trata de um mundo plano, bastam duas coordenadas, assim como ocorre nos
mapas de rua. Planolândia tem duas dimensões.
4. Somente o círculo, por sua simetria radial. Seu “tamanho” é o diâmetro.
5. Outros habitantes desse universo não conseguiriam, enquanto nós, que vivemos em
três dimensões, conseguimos. Uma curiosidade que pode ser comentada é que um ser
de quatro dimensões, possivelmente, poderia ver o que há dentro de nós ou de
qualquer compartimento fechado em nosso universo, da mesma forma que vemos o
que há dentro de um ser de duas dimensões.
Páginas 29-31
1. Ele fala sobre a construção de uma máquina do tempo, baseada na ideia de que o
tempo é uma dimensão, assim como as dimensões do espaço.
2. Ele é um dos ouvintes da palestra do explorador do tempo; portanto, é participante da
história.
3. Porque todo objeto, para ter existência real, deve ter altura, largura e comprimento
(as três dimensões do espaço), mas também deve ter duração, que é a dimensão do
tempo.
4. Para saber onde um objeto está, é necessário que se diga em que instante de tempo se
quer a localização do objeto, ou seja, além das coordenadas de espaço, é necessária
uma informação sobre o tempo.
5. A principal diferença, segundo o texto, é que no espaço podemos ir e voltar em
qualquer dimensão, o que não ocorria com o tempo até a invenção da máquina do
tempo.
6. A máquina permite livre movimentação pela dimensão do tempo. O autor diz que
isso é possível porque o tempo será uma dimensão similar às dimensões do espaço.
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Gabarito – Caderno do Aluno Física 1ª série – Volume 4
Causa e efeito
Páginas 31-33
1. Verificar se as respostas são coerentes com a ideia de viagem no tempo.
2. Verificar se a descrição inclui realmente viagens no tempo.
3. Avaliar se os alunos encontraram situações de quebra de causa e efeito.
4. Resposta aberta.
5. Resposta aberta. Verificar a coerência.
6. Resposta aberta. Verificar a coerência.
Páginas 33-36
1.
15 151 Santa Casa (hospital)
65 155 Esquina da Av. Ipiranga com a Av. São João
10 20 Av. Paulista
123 192 Rua São Caetano (“rua das noivas”)
65 109 Câmara Municipal
2.
a) No ponto correspondente a 2 metros de descida.
b) A pessoa estará no ponto correspondente a 3,5 metros.
c) Representa apenas metade da descida, pois, na figura, estão representados 8
metros, ao passo que no gráfico estão indicados apenas 4 metros.
d) Uma boa resposta, para um aluno que ainda não está habituado com as fórmulas,
mas que domina o raciocínio proporcional, seria a seguinte:
13
Gabarito – Caderno do Aluno Física 1ª série – Volume 4
A descida seria completada em 16 segundos, pois a pessoa percorre meio metro a
cada segundo. Como são 8 metros de descida, cada um dos 8 metros exigirá 2
segundos de percurso.
3. Professor, estimule um debate entre os alunos durante a resolução dessa questão. O
que é importante frisar na correção dessa pergunta são os seguintes aspectos:
• Na verdade, o gráfico pode representar qualquer movimento em velocidade
constante ao longo de uma dimensão. Temos, nesse gráfico, uma dimensão espacial e
uma dimensão temporal. A dimensão temporal não indica nenhuma relação espacial;
assim, não tem sentido dizer que ela se refere a subir, descer ou ir para qualquer lado.
Ela indica apenas o transcorrer do tempo.
• Por outro lado, a dimensão usada como x é espacial, mas não é necessariamente
uma dimensão horizontal, como se costuma representar. No exemplo em questão,
ela foi propositadamente escolhida como uma coordenada inclinada em relação ao
solo. Também se poderiam usar, da mesma forma, as letras y e z para representar a
posição do corpo ao longo da escada rolante.
• Tudo isso vem mostrar que a dimensão temporal tem uma natureza quase
distinta da dimensão espacial, pelo menos do ponto de vista de nossa vivência
cotidiana. Ao representar a coordenada temporal em um suporte espacial (o gráfico),
muitas vezes, os estudantes sentem-se confusos em relação ao significado daquela
representação e acabam confundindo relações espaciais (em cima, embaixo) com
relações temporais (antes, depois), quando estas estão dinamicamente implicadas
(subidas, descidas).
4.
a) Nesse caso, seriam necessárias duas coordenadas espaciais e uma coordenada
temporal, porque um andar do shopping é uma superfície contínua. Para localizar a
pessoa em um andar poderíamos usar um sistema de coordenadas x e y sobre um
mapa do andar do shopping, como os que encontramos em muitos deles. Para
determinar o passeio da pessoa pelo shopping, teríamos que dispor de uma sucessão
de coordenadas temporais, o “quando”, associada aos correspondentes pares de
coordenadas espaciais, o “onde”. Um “quando” ∆t e “onde” ∆s compõem um
“evento”.
b) Nessa situação, além das duas coordenadas espaciais anteriores, deveríamos
contar com mais uma, para representar o andar. Contaríamos, então, com três
coordenadas espaciais e uma temporal.
14
Gabarito – Caderno do Aluno Física 1ª série – Volume 4
5. Na história, ocorrem vários eventos e todos eles necessitam de quatro dimensões para
serem descritos:
1. Chegada de Marília: t = 19h; x = 18 m; y = 25 m; z = 4
2. Chegada de Prudente: t = 19h; x= 180 m; y = 64 m; z = Térreo.
3. Marília decide andar: t = 19h10min; x = 18 m; y = 25 m; z = 4
4. Prudente decide andar: t = 19h14min; x = 180 m; y = 64 m; z = Térreo.
5. Prudente na loja Schutz: t = 19h15min; x = 42 m; y = 123 m; z = 1
6. Marília na loja De Rettis: t = 19h15min; x = 42 m; y = 123 m; z = 2
7. Marília na loja Gulamatta: t = 19h18min; x = 28 m; y = 33 m; z = 2
8. Prudente na loja Gulamatta: t = 19h19min; x = 28 m; y = 33 m; z = 2
Da mesma forma, qualquer “história”, de qualquer objeto, só pode ser precisamente
descrita com o fornecimento dos dados relativos ao espaço, que configura três
dimensões, e ao tempo, que acrescenta mais uma dimensão. Em outras palavras,
vivemos, de fato, em um universo quadridimensional.
o
andar.
o
andar.
o
andar.
o
andar.
o
andar.
o
andar.
Páginas 36-37
1. Verificar as informações. Ambos são autores ingleses do século XIX.
2. Ambos falam sobre dimensões, mas Planolândia preocupa-se apenas com dimensões
do espaço, enquanto A máquina do tempo diz que o tempo é uma dimensão.
3. Planolândia é mais fantasiosa porque retrata um universo completamente distinto do
nosso, e A máquina do tempo apenas propõe uma tecnologia nova que, pelos
conhecimentos atuais, não é possível.
4. A principal diferença é que no mundo de Planolândia há apenas duas dimensões do
espaço, enquanto no nosso mundo são três as dimensões espaciais.
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Gabarito – Caderno do Aluno Física 1ª série – Volume 4
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 5
A ENCICLOPÉDIA GALÁCTICA
Páginas 38-40
1. Checar apenas se está coerente com as condições apresentadas no texto. Verificar se
os parâmetros condizem com a discussão. O valor resultante deve ser maior do que
100, que foi o exemplo de base.
2. Checar apenas se está coerente com as condições apresentadas no texto. Verificar se
os parâmetros condizem com a discussão. O valor resultante deve ser menor do que
100, que foi o exemplo de base. O valor NÃO pode ser zero, evidentemente, pois
significaria que nossa civilização tecnológica não existe.
3. Resposta pessoal.
Página 40
1. Alternativa d.
2. Trata-se de um projeto de busca de vida inteligente fora da Terra por meio de sinais
de rádio emitidos por eventuais civilizações existentes. A detecção dos sinais é feita
por radiotelescópios e analisada por computadores.
Página 40
1.
a) Surgiu por iniciativa do astrofísico Frank Drake na década de 1960.
b) Detectar eventuais civilizações extraterrestres.
c) Captação de sinais de rádio com características de origem artificial
(tecnológica).
d) Até o momento, nenhum sinal mostrou-se sério candidato a ser de origem
artificial.
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Gabarito – Caderno do Aluno Física 1ª série – Volume 4
2. Trata-se de, por meio da rede mundial de computadores, empregar a capacidade de
processamento de computadores domésticos para auxiliar na complexa análise dos
dados recebidos pelos radiotelescópios.
Em qualquer abordagem, é interessante conhecer algo sobre o projeto SETI e
particularmente sobre SETI@home, empreendimento que emprega a capacidade de
realizar cálculos de milhões de computadores pessoais ao redor do mundo para
ajudar na análise dos sinais recebidos pelo projeto SETI.
Qualquer um pode colaborar com o projeto, simplesmente instalando um software
disponível para download nas páginas do projeto. Com ele, toda vez que o
computador estiver ocioso, uma pequena porção dos dados será analisada e enviará
os resultados ao projeto. Infelizmente, não há um site do SETI@home Brasil
atualmente no ar. Porém há a versão portuguesa, o Portugal@home. (Disponível em:
<http:// www.portugalathome.org/seti.php>. Acesso em: 28 fev. 2011.)
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